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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

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O celular

Prof. Nicolau Gilberto Ferraro
É (ou era?) comum criticar os jovens por estarem sempre antenados com seus celulares, iPhone, iPads e com todas as maravilhas com que atualmente nos deparamos. Muitas vezes tentamos conversar com eles, mas parecem que estão em outro mundo. Obcecados pela maquininha, frequentemente nos ignoram.

Eu tinha um celular muito básico. Usava-o somente para efetuar e receber ligações. Já com bastante uso, começou a apresentar defeitos. Pensei: tenho que trocar meu celular. Pedi, então, a um dos meus netos que me acompanhasse pois iria a um shopping adquirir um novo aparelho, mas com as características do antigo. Com a influência de meu neto acabei comprando um celular com muitas opções  e que serve até para ligar e receber chamadas.  


Rapidamente aprendi a entrar na internet, verificar os e-mails recebidos, gravar músicas, usar o Skype, utilizar o whatsApp, verificar se as postagens que coloquei no blog já estão no ar. Tudo o que preciso encontro no celular: agenda, calendário, calculadora, câmara fotográfica, envio de mensagens de texto e de voz, localização pelo GPS e até despertador.

Mas qual a origem do termo celular? Vem do modo como as informações são transmitidas: de uma célula para outra. A célula é uma região cuja área varia de acordo com a disponibilidade de recursos de transmissão e da população atendida por esses recursos. Cada célula faz parte de uma grande rede de células. Em cada uma tem-se uma estação rádio base (ERB)  constituída por uma antena e equipamentos de radiotransmissão.

Cada telefone celular (estação móvel) é constituído essencialmente um emissor e um receptor de ondas de rádio, cuja frequência é definida pela operadora.
Você digita o número de um celular e começa a conversar com a pessoa para a qual você ligou. Como ocorre a comunicação? Quando você fala ondas de rádio de baixa frequência são emitidas pelo seu aparelho e atingem a antena da estação rádio base (EBR) mais próxima. Os sinais recebidos pela EBR são enviados para a Central de Comutação e Controle (CCC) da operadora que tem a função de encaminhar as ligações para outras estações rádio base.


(Fonte da ilustração: Física Ciência e Tecnologia)

Há problemas fisiológicos associados  ao uso da telefonia celular? A radiação pode causar algum tipo de dano a longo prazo?  Esta questão é polêmica e está sendo estudada com muito interesse, mas não há resultados conclusivos definitivos.

Não saio mais de casa sem levar o celular. Mesmo não o utilizando ele me dá mais segurança de poder me comunicar com as pessoas numa situação de emergência. Quando esqueço, percebo na hora que está faltando alguma coisa.

Ao dirigir, mantenho sempre o celular desligado. Uma distração ao atender o celular pode ser fatal. Durante um segundo um carro, a 72 km/h,  percorre 20 m. Já pensei até em instalar um bluetooth no meu carro.

Outro dia, distraído com meu novo brinquedinho ouvi de meu neto menor: “O vô com seu novo celular parece que está em outro mundo”.

Em tempo:
Já existe, atualmente, uma nova doença chamada "nomofobia". É o medo de ficar sem celular.

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